segunda-feira, 1 de abril de 2013

Será o amor eterno?




                   
Amor. O sentimento que nos deixa totalmente, ou quase cegos. Aquilo que nos faz sorrir para o nada e até sentir aromas indescritíveis. Ninguém está imune. Todos um dia já sentiram ou vão ainda conhecer seus prazeres e também suas dores. É bíblico o fato de que só o amor transforma e sem dúvida alguma ele é realmente o maior sentimento, o mais nobre. Mas, indo pro lado sentimental, afetivo do tema, a meu ver o amor é um sentimento muito complicado para ser realmente eterno.
A complicação que existe em relação a esse sentimento é justamente apenas o fato de nunca sabermos lidar com ele. Quando duas pessoas se conhecem e tem afeição uma pela outra, é óbvio que pode rolar uma atração não necessariamente sexual, mas um carinho, um tipo de afeto que se começar a despertar borboletas no estômago de ambos... Pronto, já era. Foram flechados pelo cupido.

Amor eterno é uma difícil meta a ser atingida, imposta principalmente pelo casamento. Muitos dizem que o amor não se vê com os olhos, mas com o coração, afinal, quem vê cara não vê coração. Tudo o que envolve a prática do amor nos enobrece e nos faz melhores como pessoas. Quando falamos de amor, automaticamente levamos o tema para o lado das paixões, esquecendo-se que a caridade e o sentimento humanitário também são fortes expressões deste amplo e puro sentimento, que nunca serão extintos do coração humano. Muitas pessoas se jogam de cabeça no mar cristalino do amor, sem se importar com as tribulações e tempestades que sempre vem. Já outras, o aceitam como um desafio sentimental, para polir a mente e o coração, experimentando-o em várias relações, o denominado “Amor relâmpago”.
Para o amor tornar-se duradouro, ou mesmo eterno é preciso acima de tudo paciência, tolerância e respeito. Essas virtudes são adquiridas pela convivência, e é nesse exercício que se tem a certeza de que aquela pessoa é ideal para se passar o resto da vida. Como disse Cazuza: “Tudo é questão de obedecer ao instinto, que o coração ensina a ter”. Ás vezes o que se chama de amor eterno é mais o companheirismo, o carinho e admiração que ambos sentem. Mas amor em seu real sentido, aquela magia primária que toma conta de nós quando batemos os olhos naquela pessoa, talvez não dure para sempre.

De qualquer forma fica a frase de Mário Quintana: “A amizade é um amor que nunca morre”.
Espero que curtam essa linda poesia interpretada pelo mestre Cazuza.

Marcos Tand.