por Marcos Tand.
É incrível como certos
hábitos que temos se tornam rituais, e cada um com uma função diferente. Tipo,
ficar debaixo do chuveiro (água gelada de preferência) me proporciona uma ótima
terapia pra pensar na vida, e um dia desses, na “terapia” noturna comecei a
pensar em destino. O tão falado destino... O que seria exatamente? Alguma
lenda, crença? Ou puro fruto da imaginação antiga?
O Destino é geralmente concebido como uma sucessão inevitável de
acontecimentos relacionada a uma possível ordem cósmica. Portanto, segundo essa
concepção, o destino conduz a vida de acordo com uma ordem natural, da qual
nada que existe pode escapar. Mas, será mesmo que estamos predestinados a ser e
fazer algo? Será que a nossa vida toda está escrita nas estrelas e o que tiver
que ser será?
Eu como um humilde e mortal
blogueiro acho que esse negócio de traçado e selado é pura bobagem de quem não
quer carregar consigo a responsabilidade da escolha e suas consequências! Tudo
não passa de lógica: a terceira lei de Newton já diz “toda ação terá como sua
correspondente uma reação”.
Não importa o que você faça
ou deixe de fazer, tudo terá uma consequência. Voluntária ou involuntariamente.
O jogo de cartas, búzios, quiromancia ou terecô qualquer pode até dizer o que
se passa agora no seu coração (sim eu acredito na força da mente!), mas nunca
poderá prever acontecimentos futuros. Quer mais uma prova? Deus te deu o livre
arbítrio para escolher o que achar melhor pra sua vida, ou seja, nada está
traçado como alguns acreditam.
Não existe essa história de “minha vida está
toda escrita no livro da vida”.
O que você precisa saber é
que pensamentos viram ações, ações viram hábitos e hábitos constituem o
caráter! Resta a nossa conscientização para que tomemos as decisões certas e
possamos construir um ótimo destino. Tudo pode ser mudado a qualquer instante,
e só você pode fazer isso! Acorde, viva o presente tendo a consciência do
futuro.
“Embora
ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar
agora e fazer um novo fim”. (Chico
Xavier)
