E aí gente bonita, tô de volta
depois de uma temporada de férias, pronto para mais uma jornada nesse dedilhar
gostoso de ideias que é ser blogueiro. Pra começar, eu gostaria de fazer uma
pequena notinha sobre o fim de AMOR À VIDA; não farei meu habitual texto com
apontamentos, mas uma listinha mesmo.
Pois bem, a desgovernada (porém,
popular) novela de Walcyr Carrasco já se foi deixando alguns personagens e
cenas marcantes para serem vistos no túnel do tempo do Vídeo Show, daqui a uns
10, 20 anos (se o tal programa porre ainda existir). Carrasco caminhou por uma estrada tortuosa que passava pelo
pastelão e pelo dramalhão mexicano, conseguindo de um jeito ou de outro fazer
barulho. Com alguns finais realmente previsíveis, não quero destacar os erros,
mas aqui vão os pontos que merecem meu TROFÉU CURTI:
- Vilã Eletrocutada: Aline fritou
que nem muriçoca (mosquito, pernilongo, bicho, picador...) na raquete elétrica.
Cena muito bem feita. Confesso que vou sentir falta da Aline (s2) fazendo
maldades com aquela cara de cabocla dela.
- Antonio Fagundes: César vai
ficar pra sempre na minha memória, assim como o "Rei do Gado" ficou.
Fagundão é fodão.
- Linda: Mesmo aparecendo pouco
na trama, Bruna Linzmayer encantava ao exibir seu belo par de olhos numa
belíssima interpretação. A última cena de Linda foi linda (BÁ-DUM-TIS!).
- Tetê Para-choque Para-lama:
Preciso falar que Elizabeth Savalla também é fodona? Preciso sim, pois talento
tá aí pra ser visto e elogiado. Com a performance do "Cassino do
Chacrinha" ela divou como sempre.
- Última Cena: Só de não terminar
com o take nos protagonistas e com a habitual legenda "FIM", já valeu. O que ninguém esperava era uma cena tão tocante, tão singela e profunda como
aquela. Porra! Pessoal aqui de casa chorou! Parabéns ao Fagundão e ao Solano
pelo belíssimo trabalho.
Vou nem colocar o beijo do Felix
e do Nico na lista porque eu acho que só serviu mesmo pra quebrar um tabu da
globo. Uma prova de que o Brasil é atrasado ainda (#OdeteRoitmanFeeling),
porque nos filmes e séries estrangeiros isso já virou até clichê.
E parabéns ao Carrasco, né?
Passar 221 capítulos de uma novela sentado na frente de um PC escrevendo 40 páginas de roteiro por dia, né brincadeira
não moleque! Gosto assim, guerreiro! É vida de roteirista... Então é isso, galera. Depois eu
volto pra falar o que achei da nova trama carioca do "Cumpadi"
Maneco. Abraçaço!