“Instrumentos Mortais – Cidade dos
Ossos”, não conseguiu me fisgar e apesar de ter sido melhor que “Percy Jackson”.
A traminha teen do livro escrito por Cassandra Clare não funciona direito na
telona, pelo menos não nessa 1º adaptação. É uma mistura louca de criaturas
sobrenaturais, símbolos sagrados e historinha de “revista capricho”.
A direção acerta diversas vezes, mas
não consegue segurar a seqüência inteira do filme, mesmo mostrando-se competente em
cenas precisas mastigando tudo para o expectador, o que é ótimo para
quem não gosta de imaginar e de cenas subjetivas. A cidade dos ossos, sub-título do longa, nem teve o devido destaque e pareceu não ter importância, pois não foi tão explorada... O que dizer do efeito especial do
primeiro demônio que aparece? Aquele que estava disfarçado de cachorro:
Absurdamente risível! Parece que um garoto de 10 anos fez aquele rabisco de
Lula Molusco com “geléia do inferno” no SONY VEGAS... (risos eternos).
"Olha o que eu sei fazer!" - Se sentindo "poderosa" hahahaha |
O roteiro é tão confuso que você
fica os 30 minutos iniciais perdidão na história, vendo o show de bizarrices
acontecer. Bizarrices essas que incluem a interpretação fraca e quase sem
nenhuma expressão do elenco. Os protagonistas não têm química e nem carisma,
apesar da beleza incontestável de Lily Collins (de 24 anos, fazendo a
adolescente de 16 kkk), que dá forma à Clary Fray. A fotografia dá todo o ar de obscuridade que
a película precisa para encher nosso olhos de expectativas frustradas, pois o
clímax deveria ter sido melhor trabalhado. Não disse que de todo foi ruim, mas
que podia ter sido muito melhor podia! Pohá mano, nem parece aquela Hollywood,
aquela potência que já nos deu tantos clássicos jovens maravilhosos! Eles
tinham um ótimo material nas mãos, mas tudo o que fizeram foi mesclar elementos
e somar 1+1, em vez de tentar inovar e fazer algo bom e aceitável como “Jogos
Vorazes”. Fico por aqui, abração!