Era
uma vez
uma
história bonitinha
Daquelas
que se ouve
Na
música da caixinha
Havia
um bravo príncipe
Cansado
de tantas idas
Que
um belo dia pôs um rumo na vida
Na
floresta a cavalgar
Quase
não acreditou
Era
a mais bela moça que já avistou
Acenou
com seu chapéu
Ela
sacudiu o véu
Então
seguiu em frente
e o
jovem bravo atrás
Chegaram
a uma torre alta
Encarando
os olhos seus
Os
pés da moça algemados ele percebeu
No
mesmo instante, sua espada ele sacou
E
quebrar a corrente em vão tentou
Era
a maldição do verde dragão
Que
a moça aprisionara
pra
ter amor no coração
Em
seus pés feridos a marca do sofrer
Logo
não demora até o monstro aparecer
Chamuscando
tudo, seu bafo de fogo passou
Mais
quente que o deserto a floresta ficou
Prendendo
a linda moça ele esbravejou
porém
o príncipe não se intimidou
A
espada novamente sacou
Despertando
humor no dragão que gargalhou
o
jovem por justiça clamou, e os poderes da verdade sua espada ganhou
"Vou
te destruir!"
"Pois
venha, pode vir!"
Em
seu cavalo ele lutou, contra as garras do malfeitor
Seu
fogo tudo consumiu
Mas
o bravo não decaiu
E ao
ver as presas do bicho a lhe almejar
Fincou
a espada naquele grande maxilar
Que
definhando se foi, até cair de vez
Tornando
cinza e pó
a malvadeza
mor
A
princesa se pôs a chorar, de alegria a transbordar
Liberdade,
enfim, ser feliz assim
O
príncipe recompensou, com um beijaço de amor
Subiram
no alazão e no grande castelo viveram uma vida inteira de paixão
Aqui
assina um descendente que diz
"Passados
tantos séculos, o amor nunca acaba, ele nunca terá fim. No amor se é sempre
aprendiz."