Percy Jackson e o Mar de Monstros. |
Experiência válida. É assim que eu
posso definir minha sessão de Cinema neste sábado (17/8), ao ver o segundo
filme da saga “Percy Jackson” intitulada como “O Mar de Monstros”. A adaptação
do diretor Thor Freudenthal só é “menos deficiente” que a 1º assinada por Chris
Columbus. É óbvio que uma adaptação
cinematográfica de uma obra literária nunca será realmente fiel em todos os
aspectos, porém não precisa se “escorar” nos efeitos especiais para garantir
alguns suspiros de “ÓÓÓh Que lindo! ÓÓÓh que irado, véi!”. Fala sério, o filme está parecidíssimo com uma
produção infantil da Disney ou série da Nick.
O Hipocampo Arco-Íris. |
A resolução do confronto final
foi ridiculamente rápida e fácil demais. Gosto muito dos livros, a série que
um dia foi apontada como sucessora da magia avassaladora “Harry Potter” (sim
caro leitor, ousaram a fazer essa cogitação insana) tem um ótimo texto
literário, mas os diálogos do filme são tão piegas e as vezes tudo soa muito
“no sense” e até mesmo clichê. A única personagem que parece ter vida própria e
mexe com o espectador é a individualista e convencida Clarisse La Rue, que não
teve sua devida aparição em “O Ladrão de Raios” (1º adaptação).
Clarisse com o disputado e mítico "Velocino". |
A tecnologia 3D foi desperdiçada,
o único efeito realmente legal foi bem no início: quando uma água viva passa
“por dentro do espectador”. O ataque do Touro de Bronze foi muito mais
emocionante que o dito clímax final. A direção por vezes pareceu bem preguiçosa
e o roteiro arrastado.
O Touro de Bronze. |
Enfim, vocês devem estar me
achando um louco por ter começado o texto dizendo que foi uma experiência
válida, e foi mesmo, só que pra constatar mais uma vez que livros sempre serão
melhores que suas respectivas adaptações para a telona. Não há nada que pague o
prazer de desfrutar de um cine particular na sua tela mental, enquanto seu
cérebro decodifica aquelas letrinhas, palavras que são capazes de despertar
emoções indescritíveis.
Grover, Anabeth e Percy. |
E olha que eu AMO CINEMA, sou cinéfilo mesmo! Só espero
que eu seja mais feliz vendo a adaptação de “Instrumentos Mortais – Cidade dos
Ossos”, que ele me dê as alegrias da época de “Harry Potter”, as que “Percy
Jackson” ainda não conseguiu. Abração, até mais!
Os meio-sangue no barco de Ades. |
PS: Se você nunca leu o livro e quiser ver o filme: será "uma experiência válida" hahaha Você não sentirá muito o que eu escrevi aqui, a não ser que também seja cinematograficamente exigente. Abraço.